ENSINO-APRENDIZAGEM DE FILOSOFIA E SOCIOLOGIA


Os PCN’s não vieram acompanhados de uma política educacional que criasse uma espaço próprio para o ensino de filosofia no Ensino Médio. As condições materiais não foram criadas e não foi possível estabelecer conexões entre formação de corpo docente e livros didáticos adequados. Portanto, é necessário a filosofia ser pensada enquanto um conteúdo: 


disciplina importante para o currículo. 


subsequente da análise historiográfica.
  


próprio na grade curricular de nível médio.


legalizado e pensado na construção do currículo. 


adjacente aos conhecimentos das ciências humanas.

Sobre a relação do homem com o meio pode-se aferir que:


O homem se desenvolve independentemente ao meio.


A relação do homem com o meio é de interdependência.


A relação do desenvolvimento humano com o meio depende do biológico.


A biologia do homem independe do desenvolvimento do meio.


O meio interfere no desenvolvimento do homem, decisivamente.

Leia o trecho a seguir:

 

“Existe uma relação dialética entre sujeito e objeto do conhecimento, e não uma separação. O sujeito que procura conhecer a realidade é dela participante, está em movimento e captura as suas contraposições. Sem a atividade do homem, criadora de todos os valores, inclusive os científicos, o que seria a objetividade?” (BRIDI, 2009, p.38)

 

De acordo com o trecho pode-se concluir que:


O homem participa do processo de construção do saber científico.


A dialética constrói a objetividade.


O conhecimento científico é um mero processo interpretativo.


Não existe verdade científica absoluta.


A objetividade é resultado de uma ciência absoluta.

No período final da repressão na Ditadura Militar (1982), por meio da Lei n.7.044, de 18 de outubro de 1982, a filosofia retorna ao currículo de Ensino Médio como disciplina complementar, optativa. Ademais, a lei não cria uma política educacional para inserção da disciplina na grade das escolas. Não existe um espaço próprio e condições materiais para sua existência.

Analisando os fatos que determinaram a inclusão da filosofia no currículo de ensino médio brasileiro, conclui-se que:


consultou-se a comunidade de professores da área.


as condições de sua implementação não foram criadas.


pouco se considerou a demanda dos alunos.


como disciplina ultrapassada ela precisava de alterações.


não foi pensada em conformidade às escolas.

Leia com atenção os trechos a seguir:

 

“Em 2006, o Ministério da Educação do Brasil publicou um novo documento Orientações Curriculares Nacionais para o Ensino Médio [...] Seguindo  a mesma lógica curricular proposta pelos PCN e pelas Orientações Curriculares Nacionais dessa disciplina – que propõem que o ensino de filosofia visa a formação dos sujeitos a fim de que desenvolvam competências curriculares específicas, como compreensão dos temas, problemas e sistemas filosóficos [...] porém não faz indicações metodológicas de como desenvolvê-los.” (p. 75)

 

“O documento de 2010 [Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica], por sua vez, toma-os como princípios e finalidades da educação básica, ou seja, estabelece que eles não são competência a ser atingida pelo educando, mas princípio e finalidade do processo educacional.”

(p.77)

 

Os trechos estabelecem uma alteração importante (entre 2006 e 2010) do ensino de filosofia, ambos destacam:


a disciplina com competências a serem atingidas.


o protagonismo do currículo para a formação do educando.


a intenção do PCN em colocar a filosofia no centro do currículo.


a adaptação desse currículo ao ensino médio.


a intencionalidade de formar o cidadão para o trabalho.

Leia atentamente ao trecho a seguir: “A sociologia, como espaço de realização das Ciências Sociais na escola média, pode oferecer ao aluno, além de informações próprias do campo dessas ciências, resultados das pesquisas as mais diversas, que acabam modificando as concepções de mundo, a economia, a sociedade e o outro, isto é, o diferente – de outra cultura, “tribo”, país, etc.” (BRIDI, 2009, p.105) Considere as afirmativas abaixo:

I – As ciências sociais oferecem informações sobre concepções de mundo diversas.

II – A cultura do cidadão médio acabou modificando-se com a economia.

III – Cultura, tribo, país são provenientes de concepções de mundo e não realidades prontas e acabadas.

Está correto o que se afirma em:  


I e III.


I, II e III.


III.


II.


I e II.

Leia atentamente as afirmativas a seguir:

I – A escola tem como papel impulsionar as atividades de aprendizagem e desenvolvimento de forma progressiva.

II – A partir do conhecimento em sociologia o ser humano poderá construir uma reflexão mais crítica.

III – A sociologia pensando o conceito de trabalho não vai além da perspectiva marxista.
 
É correto apenas o que se afirma em: 


I, II e III.


III.


I e III.


I e II.


I.

A sociologia no Ensino Médio encontra no PCN, documento norteador para suas práticas. Uma das proposições acerca do ensino da sociologia seria: 


usar a interdisciplinaridade para conectar os saberes e as metodologias. 


utilizar a dialética para compreender as mudanças entre a percepção dos conteúdos.
  


usar transdisciplinaridade perpassando conhecimentos das ciências exatas.
  


perceber o desenvolvimento de conteúdos relacionando-os aos aspectos sociais.
  


recortar autoritariamente os temas a serem estudados.
  

Com relação aos sistemas econômicos e suas análises, podemos vincular:


ideias produzindo desigualdades.


economia e produção de ideias somente.


desigualdade entre as pessoas e ideias marxistas.


sistemas políticos e relações sociais.


a sociologia e a produção da desigualdade.

Sobre o Ensino de Sociologia no Ensino Médio, é correto afirmar que:


transitará entre o idealismo e a revolução, não podendo se realizar em nenhuma das esferas práticas.


resultará em maior interação do aluno com os outros conteúdos, uma vez que ela é transdisciplinar.


entrará em uma experiência de ocultação de saberes, uma vez que parte de seu conteúdo é revolucionário.


atrairá o público feminimo mais que o masculino, uma vez que desconstruirá conceitos.


trará pouco interesse uma vez que é desligada da realidade social do educando.

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